segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A MENTE DO PSICOPATA


A MENTE DO PSICOPATA
Principais Sintomas

1. Encanto superficial e manipulação
Nem todos psicopatas são encantadores, mas é expressivo o grupo deles que utilizam o encanto pessoal e, consequentemente capacidade de manipulação de pessoas, como meio de sobrevivência social. Através do encanto superficial o psicopata acaba coisificando as pessoas, ele as usa e quando não o servem mais, descarta-as, tal como uma coisa ou uma ferramenta usada. (...)

2. Mentiras sistemáticas e comportamento fantasioso.
Embora qualquer pessoa possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O psicopata utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada. O psicopata não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, nem sequer sente desprazer quando mente. E mente, muitas vezes, sem nenhuma justificativa ou motivo. Normalmente o psicopata diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. (...)

3. Ausência de Sentimentos Afetuosos
Desde criança se observa, no psicopata, um acentuado desapego aos sentimentos e um caráter dissimulado. Essa pessoa não manifesta nenhuma inclinação ou sensibilidade por nada e mantém-se normalmente indiferente aos sentimentos alheios. Os laços sentimentais habituais entre familiares não existem nos psicopatas. Além disso, eles têm grande dificuldade para entender os sentimentos dos outros mas, havendo interesse próprio, podem dissimular esses sentimentos socialmente desejáveis. Na realidade são pessoas extremamente frias, do ponto de vista emocional.

4. Amoralidade
Os psicopatas são portadores de grande insensibilidade moral, faltando-lhes totalmente juízo e consciência morais, bem como noção de ética.

5. Impulsividade
Também por debilidade do Superego e por insensibilidade moral, o psicopata não tem freios eficientes à sua impulsividade. A ausência de sentimentos éticos e altruístas, unidos à falta de sentimentos morais, impulsiona o psicopata a cometer brutalidades, crueldades e crimes. Essa impulsividade reflete também um baixo limiar de tolerância às frustrações, refletindo-se na desproporção entre os estímulos e as respostas, ou seja, respondendo de forma exagerada diante de estímulos mínimos e triviais. Por outro lado, os defeitos de caráter costumam fazer com que o psicopata demonstre uma absoluta falta de reação frente a estímulos importantes.


6. Incapacidade de Correção
Dificilmente ou nunca o psicopata aceita os benefícios da reeducação, da advertência e da correção. Podem dissimular, como dissemos, durante algum tempo seu caráter torpe e antissocial, entretanto, na primeira oportunidade voltam à tona com as falcatruas da praxe.

7. Falta de Adaptação Social
Já nos primeiros contatos sociais o psicopata, desde criança, manifesta uma certa crueldade e tendência a atividades delituosas. A adaptação social também fica comprometida, tendo em vista a tendência acentuada do psicopata ao egocentrismo e egoísmo, características estas percebidas pelos demais e responsável pelas dificuldades de sociabilidade. Mesmo no meio familiar o psicopata tem dificuldades de adaptação. Durante o período escolar tornam-se detestados tanto pelos professores quanto pelos colegas, embora possam dissimular o seu caráter sociopático durante algum tempo. Nos empregos a inconstância é a característica principal.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Homossexualidade e adoção


Homossexualidade e adoção

A adoção homoparental é legal em 14 países, bem como na esfera jurídica de vários outros. É, contudo, proibida pela maioria dos países, embora muitos debates nas diversas jurisdições ocorram para o permitir.  A principal preocupação manifestada por aqueles que se lhe opõem é saber se casais de pessoas do mesmo sexo têm a capacidade de ser pais adequados. Como 

o assunto muitas vezes não é especificado por lei (ou julgado inconstitucional), a legalização, muitas vezes é feita através de pareceres judiciais.


A adoção por casais homossexuais é uma questão polémica e controversa. Argumenta-se, frequentemente, que as crianças poderão vir a ser vítimas de preconceito e discriminação em virtude da falta de um dos modelos parentais.


É óbvio que, possivelmente, essas crianças podem vir a sofrer com a crueldade da discriminação. Mas isso só será inevitável enquanto a sociedade não encarar essa adoção como normal, e essa normalidade só se atingirá com o confronto, com a existência real das situações. 
Além disso, quantas pessoas, incluindo muitos de nós, não sofreram discriminações por variados motivos como por exº, porque usavam óculos, ou porque eram mais tímidos e calados, ou porque os pais se divorciaram, ou porque sim simplesmente? O exemplo do divórcio é paradigmático; foi escandaloso, as crianças sofriam com discriminações e uma sociedade que achava “coitadinho, não tem o pai/mãe em casa…”.  Agora já é aceite e não se rotula a criança como um futuro traumatizado.
 Os modelos masculino e feminino, são importantes. Mas estes os modelos não se encontram apenas dentro de casa; existem avós, tios, amigos que podem desempenhar esse papel.  Senão, como seria com as crianças cuja mãe ficou viúva precocemente, por exemplo? Ou pais que criam os filhos sozinhos?Que modelo masculino/feminino teriam?

Será importante eliminar os preconceitos e  ter em conta o que é melhor para as crianças e adolescentes.

Fonte: Wikipédia


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Fobias


Fobias
Fobias são medos irracionais, reconhecidos como absurdos pela própria pessoa que os sente, a qual, apesar disso, não consegue dominá-los.  
Por exemplo, medo de dentistas, medo de cães, pânico de tempestades, nictofobia (medo do escuro), medo das alturas , medo de outras pessoas , agorafobia (medo extremo ou ansiedade de espaços ou situações de onde seria difícil escapar) , aracnofobia ( medo de aranhas) , medo de cobras, medo de sismos, entre outros.

Causas
Factores genéticos : Sabe-se que o pânico e a agorafobia aparecem com maior prevalência em determinadas famílias. Embora parte desses sintomas possam ser adquiridos por aprendizagem, já que as crianças observam e imitam os comportamentos dos pais, há estudos genéticos que apontam para uma maior importância da hereditariedade em relação à aprendizagem.  

Experiências marcantes de vida: Apesar de provadas as causa genéticas da doença de pânico e fobias, há doentes em cuja história familiar não se encontram outras pessoas com a doença. Segundo várias teorias psicológicas, as experiências marcantes da vida poderiam servir de mecanismo de aprendizagem da doença.  


Tratamento para as fobias

O tratamento mais frequente para fobias é um tipo de terapia comportamental cognitiva chamada terapia de exposição. Este tratamento é bastante eficaz. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, cerca de 75% das pessoas ultrapassam as suas fobias com este tipo de terapia. Na terapia de exposição, o individuo é exposto, num ambiente seguro e controlado, ao seu objecto ou situação provocadora de medo. Isto é feito de forma gradual. Combinada com técnicas de relaxamento, esta terapia é muito eficaz e proporciona ao indivíduo um sentimento de controlo. Algumas fobias, como a fobia de aviões ou de conduzir, são tão comuns que existem profissionais especializados no seu tratamento.  
 Quando praticadas regularmente, actividades como ioga, meditação, e alongamento e relaxamento dos músculos poderão ajudar significativamente na diminuição dos sintomas.

Bibliografia: http://hypescience.com/23470-voce-tem-medo-de-que-as-10-fobias-mais-terriveis/



Sonhar acordado melhora a criatividade


Sonhar acordado melhora a criatividade

O ato de sonhar acordado aumenta a criatividade e ajuda as pessoas a resolver problemas complexos. A conclusão é de um grupo de investigadores internacionais das universidades da Califórnia e de British Columbia, nos EUA e Canadá, e do Max Planck Institute, na Alemanha.

Os investigadores convidaram um grupo de participantes no seu estudo a completar o "teste incomum da utilização", um teste que desafia as pessoas a pensar em todas as alternativas possíveis que lhes surjam para a utilização de um determinado objeto. Depois de completarem o teste uma primeira vez, os voluntários fizeram-no uma segunda mas, entre os dois testes, tiveram de efetuar uma de quatro coisas: completar uma tarefa exigente, que lhes ocupasse a mente; completar uma tarefa pouco exigente, que desse às suas mentes a possibilidade de divagar; fazer um intervalo de 12 minutos ou saltar o intervalo e regressar ao teste.

Os resultados do estudo mostraram que o único grupo que obteve um melhor desempenho no segundo teste foi aquele cujos membros completaram, pelo meio, uma tarefa pouco exigente. Os elementos desse grupo revelaram ter tido muito tempo para sonhar acordados, o que faz os investigadores acreditarem que isto os ajudou a pensar de forma mais criativa.

De realçar que este é o terceiro estudo num ano que demonstra os benefícios de sonhar acordado. Outros dois trabalhos tinham já comprovado que quem sonha acordado tende a ter uma melhor memória de trabalho e até a ser mais inteligente, além de que este hábito ajuda os "sonhadores" a retirar ilações de experiências anteriores e a prepararem-se para lidar com o mundo.



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Há uma noção de justiça nos chimpanzés


Há uma noção de justiça nos chimpanzés
O desafio chama-se "o jogo do ultimato". Há uma banca que dá um montante de dinheiro. Um jogador terá de dividir esse dinheiro com um segundo participante que não tem poder de decisão sobre a parte com que fica, mas pode rejeitar a proposta. Se o fizer, os dois jogadores perdem e a banca não liberta o dinheiro. Que prémio é que escolheria para si e para o seu companheiro de jogo? 

No caso de seis chimpanzés adultos que fizeram este jogo, há uma tendência para dividirem equitativamente o prémio, demonstrando um sentido de justiça que se pensaria ser exclusivo da espécie humana, conclui um estudo publicado nesta terça-feira na revistaProceedings of the National Academy of Sciences dos EUA (PNAS).

O jogo do ultimato é o desafio por excelência para se determinar o sentido de justiça nas pessoas. Jogadores dos países ocidentais costumam dividir equitativamente o prémio, mas existem variações noutras culturas associadas ao seu modo de viver.

NICOLAU FERREIRA 15/01/2013  in Público

Sindrome de Tourette


Síndrome de Tourette

A síndrome de Tourette ou síndrome de la Tourette também referida como SGT ou ST, é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques, reações rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorrem 
repetidamente da mesma maneira com considerável frequência.

 Esses tiques motores e vocais mudam constantemente de intensidade e não existem duas pessoas no mundo que apresentem os mesmos sintomas. A maioria das pessoas afectadas é do sexo masculino. O início dá-se antes dos 18 anos de idade.   
O primeiro caso da síndrome de la Tourette foi identificado em 1825 por Jean Itard, médico francês, que descreveu os sintomas da Marquesa de Dampierre, uma aristocrata francesa que se notabilizou por proferir palavras obscenas publicamente, no meio de conversações.

 Durante um século, não se conseguiu explicar ou tratar os tiques característicos da síndrome. A abordagem psiquiátrica foi privilegiada ao longo do século XX. A possibilidade de que as perturbações motoras, características da síndrome de la Tourette, pudessem ser de origem orgânica só foi considerada a partir de 1920, quando uma epidemia de encefalite, entre 1918 e 1926 desencadeou, na sequência, um aumento importante dos casos de distúrbios motores e tiques. Durante os anos 1960 e 1970, a abordagem psicanalítica foi contestada após a descoberta do haloperidol, que permite atenuar os tiques. 

 A partir dos anos 1990, adopta-se uma abordagem mais refinada, e a doença é geralmente considerada como uma combinação de vulnerabilidade biológica em 
interacção com fatores ambientais. 

A partir de 1999, importantes descobertas ocorrem no campo da genética, da neuro-imagem e da neurofisiologia. Muitas questões permanecem ainda sem resposta sobre a melhor maneira de caracterizar a síndrome de la Tourette e sobre o grau de proximidade com outros transtornos dos movimentos ou   transtornos psiquiátricos. Os dados epidemiológicos ainda são insuficientes, e os tratamentos disponíveis ainda oferecem riscos e nem sempre são bem tolerados pelo organismo.

Exemplos de diversos casos com a patologia: http://www.youtube.com/watch?v=ou-KVmw05R4
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_Tourette
 http://www.scielo.br/pdf/rbp/v21n1/v21n1a10.pdf
 http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/6422/sindrome-de-tourette