A MENTE DO PSICOPATA
Principais Sintomas
1. Encanto superficial e
manipulação
Nem todos psicopatas são
encantadores, mas é expressivo o grupo deles que utilizam o encanto pessoal e,
consequentemente capacidade de manipulação de pessoas, como meio de
sobrevivência social. Através do encanto superficial o psicopata acaba
coisificando as pessoas, ele as usa e quando não o servem mais, descarta-as,
tal como uma coisa ou uma ferramenta usada. (...)
2. Mentiras sistemáticas e comportamento
fantasioso.
Embora qualquer pessoa
possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O
psicopata utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho. Normalmente está
tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente
olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada. O psicopata
não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de
alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha
ou arrependimento, nem sequer sente desprazer quando mente. E mente, muitas
vezes, sem nenhuma justificativa ou motivo. Normalmente o psicopata diz o que
convém e o que se espera para aquela circunstância. (...)
3. Ausência de Sentimentos
Afetuosos
Desde criança se observa,
no psicopata, um acentuado desapego aos sentimentos e um caráter dissimulado.
Essa pessoa não manifesta nenhuma inclinação ou sensibilidade por nada e
mantém-se normalmente indiferente aos sentimentos alheios. Os laços sentimentais
habituais entre familiares não existem nos psicopatas. Além disso, eles têm
grande dificuldade para entender os sentimentos dos outros mas, havendo
interesse próprio, podem dissimular esses sentimentos socialmente desejáveis.
Na realidade são pessoas extremamente frias, do ponto de vista emocional.
4. Amoralidade
Os psicopatas são portadores de grande insensibilidade moral,
faltando-lhes totalmente juízo e consciência morais, bem como noção de ética.
5. Impulsividade
Também por debilidade do
Superego e por insensibilidade moral, o psicopata não tem freios eficientes à
sua impulsividade. A ausência de sentimentos éticos e altruístas, unidos à falta
de sentimentos morais, impulsiona o psicopata a cometer brutalidades,
crueldades e crimes. Essa impulsividade reflete também um baixo limiar de
tolerância às frustrações, refletindo-se na desproporção entre os estímulos e
as respostas, ou seja, respondendo de forma exagerada diante de estímulos
mínimos e triviais. Por outro lado, os defeitos de caráter costumam fazer com
que o psicopata demonstre uma absoluta falta de reação frente a estímulos
importantes.
6. Incapacidade de Correção
Dificilmente ou nunca o
psicopata aceita os benefícios da reeducação, da advertência e da correção.
Podem dissimular, como dissemos, durante algum tempo seu caráter torpe e
antissocial, entretanto, na primeira oportunidade voltam à tona com as
falcatruas da praxe.
7. Falta de Adaptação Social
Já nos primeiros contatos
sociais o psicopata, desde criança, manifesta uma certa crueldade e tendência a
atividades delituosas. A adaptação social também fica comprometida, tendo em
vista a tendência acentuada do psicopata ao egocentrismo e egoísmo,
características estas percebidas pelos demais e responsável pelas dificuldades
de sociabilidade. Mesmo no meio familiar o psicopata tem dificuldades de
adaptação. Durante o período escolar tornam-se detestados tanto pelos professores
quanto pelos colegas, embora possam dissimular o seu caráter sociopático
durante algum tempo. Nos empregos a inconstância é a característica principal.
http://psicopatasss.blogspot.pt/2009/08/sintomas-psicopatas.HTML,
consultado em 29/1 adaptado
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